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19 julho 2011

Jogos Mundiais Militares: A verdade dos Jogos da Paz

Tive a oportunidade, ontem, na segunda feira dia 18 de junho, de ir à um dos jogos de vôlei do Mundial Militar. Fui conferir Brasil x Alemanha. O jogos mundiais militares está na sua quinta edição e este ano acontece aqui no Rio de Janeiro. Ocorre sempre um ano antes das olimpíadas e procura sempre promover a paz. A propósito a disputa era do feminino. Espera-se sempre muita emoção nestes confrontos, mas não foi bem assim que aconteceu.

Como deveria ter reservado o ingresso antes pelo site da organização, pensei que não iria conseguir comparecer já que não o havia feito. Contudo, algumas amigas me presentearam com um convite. De acordo com a organização os ingressos haviam se esgotado e quem quisesse deveria comparecer horas antes na bilheteria para retirar alguns que não foram colocados a disposição.Pois bem, acreditava ser dia de casa cheia. E não foi. A estratégia não funcionou e o local estava, digamos, com meia ocupação.

Na entrada, a revista pessoal era para ser feita através das portas detectoras de metais mais a vistoria dos responsável. Deveria, pois, a partir dai começou a acontecer coisas estranhas.
Retirei meu celular e carteira para que não fosse detectado erroneamente. Passei pela porta e não sofri mais nenhuma averiguação. Minhas amigas que estavam portando bolsas, colocaram as mesmas ao lado da porta detectora para poder passar. Prontas para a revista das bolsas que não aconteceu pedimos nossa pulseirinha de identificação. Não havia, pois tinha acabado. No fundo achei que a noite não seria tão boa assim já que fomos barrados para apresentar, antes de entrar no ginásio, a identificação. Como não tínhamos a pulseira tivemos que aguardar a liberação. Entramos mesmo sem pulseira e minutos depois nos localizaram e entregaram a identificação.

EUA x Itália 
Enfim, sentamos. Dai começou as verdadeiras surpresas. Havia um jogo em andamento. EUA x Itália. Um jogão. Que nada! A partir deste momento percebi o que seria os chamado Jogos da Paz. Voleibol de verdade não havia. Era nítido que a qualidade técnica era bem inferior de uma competição que estamos acostumado a presenciar. Mas, no fundo não fiquei amargurado com o que vi. Senti algo diferente. Elas simplesmente se divertiam. Sim. Mesmo perdendo as Estados Unidense ( afinal, americanos todos somos já dizia minha sabia prima) vibrava a cada ponto como se fossem fechar o set. A torcida, que declarou-se italiana, animava a festa. Com isso, as jogadoras da Itália sentiram-se em casa. Motivo para mais festa e um carinho reconhecido por elas que atenderam a torcida no final do jogo. Quanto as brasileiras não podia ser diferente. A seleção possuí jogadoras da Super Liga e até da seleção oficial do país. A vantagem era gritante, ou melhor, era covarde o que se via em quadra. A técnica e a qualidade eram muito superior ao jogo apresentado pelas alemãs. Mesmo assim as reservas da equipe germânica animavam sua equipe. Alguns profissionais da comissão técnica, próximos a mim, gritavam palavras de incentivo (pelo menos é o que eu acreditava ouvir em alemão). E em um determinado momento vi e ouvi as jogadoras alemãs em quadra prontas para receber o saque cantando algo de motivação.

Brasil x Alemanha
Jogos da Paz, talvez, mas da alegria tenho certeza que transcorrerá até o fim.E bota alegria nisso. E não me sai da memória o inicio do confronto entre brasileiras e alemãs. Após o corte do hino brasileiro, a torcida terminara de canta-lo. Normal para nós brasileiros que sempre fazemos isso. Para a seleção Alemã foi motivo de admiração estampado no rosto de cada uma que estava em quadra. Foi lindo! No final, foi alegre. O placar do jogo, 3 a 2 para a Itália em cima dos EUA. O Brasil massacrou com 3 a 0 a Alemanha.

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