A cidade comemora a volta, em setembro, de seu filho: Dom Raimundo Damasceno. Diversas pessoas irão comparecer para comemorar, entre elas o senador Aécio Neves.
Dom Raimundo, hoje cardeal, é presidente da CNBB ( Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais e atual Arcebispo de Aparecida. Nascido em Capela, comemorará no dia 15 de setembro seu jubileu de prata durante as festividades da padroeira de sua cidade natal, Nossa Senhora das Dores.
Artigo
A movimentação começa quando se lembra que os professores estão em greve e o senador Aécio Neves confirma sua presença no jubileu de Dom Raimundo. Pelas redes sociais inicia-se uma movimentação para aproveitar a ocasião e cobrar medidas do politico. Diversas opiniões foram descritas nas redes, uns contra e outros a favor.
Enfim, a luta por cada categoria é o que movimenta e fortalece seus membros. É digno de reivindicação qualquer ação para melhoria de das necessidades de trabalho. Professores são formadores de opinião e deve ter cuidado com isso. Lembrando que não adianta somente reclamar e cobrar, deve-se fazer valer o profissionalismo que muitas vezes tem deixado a desejar.Haja vista o nível da educação brasileira.Nunca e jamais generalizando a classe.
A cidade estará em festa, pela padroeira e pelo jubileu de Dom Raimundo. Para que misturar as coisas? Falta respeito das classes.Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Um filho volta a terra e qual impressão que transcenderá? Interesse pessoais ou outros, não se deve aproveitar do outro para beneficio próprio, por mais nobre que a causa seja. Dom Raimundo é a cidade representada, pura e simplesmente através daquilo que sempre a qualificou: sua religiosidade. Opiniões são gosto e criticas deve ser analisadas, mas jamais será aceito que em um sociedade como Capela Nova não seja aceito ecumenicamente reverencias a esta figura religiosa.
Cabe refletir, politicas a parte, Dom Raimundo é respeitado mundialmente e não cabe a um município tão grande desgosto. Talvez seja cedo para cria-se um movimento, mas pode ser tarde para evita-lo.Contudo, é preciso refletir: Que imagem estamos passando? Qual conceito de respeito e admiração possuímos? É preciso utilizar espaços como este para poder discutir, criar um pressão popular, mesmo que não seja favorável, já que não somos formadores de opinião.
Aproveito a imagem postada no Facebook para reflexão e comentários...
Ôpa, apesar de estar farto sobre esse assunto, tenho que expor minha opinião aqui também já que tomou tão grande êxito. Quando se refere ao profissionalismo que se deixa a desejar, como mesmo disse sem generalizações, até porque chegamos aonde estamos graças aos "mestres", ainda que sua função principal seja nos auxiliar didaticamente, cabe exclusivamente a nós a responsabilidade de buscar o conhecimento,
ResponderExcluirtendo vontade própria. Quanto ao direito de lutar pelos direitos e melhoria nas condições de trabalho, inquestionável! Apesar das oportunidades estarem sendo oferecidas em momentos com outro propósito, não vejo absolutamente nenhum problema em aproveitá-las para o bem dessa classe. Uma vez que independente de religião cada um pode e deve ir em busca do que lhe convém e do que necessita,
não sendo definitivamente desrepeitoso tal ato colocado nessa situação de festividade, tanto com a sociedade quanto autoridades.Evidente, fique a vontade quem estiver disposto a mostrar seus cumprimentos e homenagens ao Dom.R., enquanto os que não se importarem com isso, sendo uma atitude da minha parte vista naturalmente, fiquem a vontade para aproveitar a presença de tal autoridade a favor de melhorias,
fiquem a vontade para aproveitar a presença de tal autoridade a favor de melhorias na sua profissão! Enfim, contesto quando citam Dom Raimundo como referência mundial, achando isso tudo o que estão planejando como acolhida, uma tremenda euforia desnecessária. "Para mim", que isso fique bem claro, é o Dom RAimundo, assim como o "Pedro, João, Joaquim, Antônio..." Prestar as mais belas homenagens à ele não me denota nem uma imagem boa e nem ruim perante o município, mas simplesmente normal. Respeito para com o próximo não exige tais atos, pelo contrário, pequenos atos são suficientes. E admiração, incontestavelmente, alguns têm outros não, cabe a cada um esse direito! E pra finalizar, pensem melhor no quão difícil e tão importante se encontra o "professor" hoje na nossa sociedade, e por favor, façam isso antes de julgá-los!Se possível vivencie.
Bom, conforme sou eu o autor da postagem da imagem no facebook, e embora a tenha feito em um contexto à parte do balaio em que fui colocado, me reservo o direito de dar meu palpite nessa história, já que minhas conversas têm servido de referência e a elas atribuídos adjetivos falaciosos, típicos de quem perde facilmente o pouco argumento que possui e por isso, ataca tal qual um bicho acuado no mato.
ResponderExcluirA começar pela imagem, ela por si é auto-explicativa, mas para aqueles que por ventura possam questionar (até pelo absurdo da prática nela demonstrada) a veracidade dos fatos, segue link do Jornal Estado de S. Paulo que esclarece o óbvio:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,tse-multa-apeoesp-por-propaganda-contra-serra,551928,0.htm
Esses sindicatos agem frequentemente como aparelhos de partidos políticos de esquerda, motivo pelo qual muita energia é desperdiçada com a defesa de propostas inexequíveis ou até nocivas para a educação, mas cujos efeitos políticos podem ser benéficos para os planos de ascensão política dos sindicalistas pelegos. E nessa onda, muitos de nossos “mestres” com pouca disposição para trabalhar e muita para receber, que justificam incompetência profissional em razão da remuneração que estava lá descrita no edital do concurso, se atrelam a essas manifestações tendenciosas, com a desculpa de busca por “melhores condições de trabalho e salários mais justos”. Melhores condições de trabalho e salários mais justos todo trabalhador merece e a reivindicação na essência é plausível, mas o que vem sendo praticado nesses atos é a caça predatória do que sobrou de governos de centro-direita por parte daqueles só estarão satisfeitos com a implantação do totalitarismo pleno, usando macacos marxistas adestrados para queimar livros e causar mal-estar onde ainda não se tomou o poder.
E o que foi proposto ao se sugerir o tal “ato reivindicatório de direitos” durante uma manifestação de tradição histórica e religiosa de um povo é exatamente isso. Perseguição esquerdista à moda de Stálin.Por que não se fala do projeto de congelamento de salários de professores federais por 10 anos, proposto pela presidente? Ah, sim, ela não estará presente. Mas se estivesse aposto que os socialistas de araque, que nunca leram o Manifesto do Partido Comunista, iriam querer levar flores pra ela e nem sequer tocar no assunto. Mas conforme é o Aécio, a história é outra.
Isso pra mim, classificando de modo ameno, é no mínimo um grande desrespeito sim. Desrespeito com a cultura e religiosidade de um povo. É egoísmo aberto aos quatro ventos. Mesquinharia de quinta e um despeito tremendo. Se o Cardeal Dom Raimundo, Arcebispo de Aparecida, Presidente da CNBB, não for digno de receber homenagens como orgulho de Capela Nova, sua terra natal (da qual ele sempre fez questão de lembrar) quem seria? Um homem que saiu de uma perspectiva tão pequena e em nome de sua fé, alcançou os degraus mais altos do caminho que escolheu, merece sim, ser reconhecido. É notável. É célebre. Não se trata de bajulação, sim reconhecimento. Bajulação está na miudeza da cabeça de quem nivela tudo e todos ao tamanho da causa que resolveu abraçar.
Reiterando minha opinião, abraçem a causa da forma que lhe convém, a "religião", a "visão política" ou o que lhe "garante o pão de cada dia"... e digo mais, porque não todos os professores de Capela Nova (representando a classe), assim como o tal "Dom", não merecem o mesmo respeito e reconhecimento?!?!? Penso que talvez ele não tenha precisado de um Professor e sim adquirido seus conhecimentos diretamente com Cristo!
ResponderExcluirPartindo do princípio que o "achismo" nada mais é que partido de incompetência, vamos colocar da seguinte forma:
ResponderExcluirArtigo 5º, inciso XVI da Constituição Federal:
Todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à autoridade competente;
Nestes termos, a hipotética manifestação, não só desrespeitaria moralmente o ato religioso (afinal, já está marcado há tempos!), como também não teria respaldo legal para acontecer (a menos que fosse feita em horário diferente, o que inevitavelmente, anularia o efeito esperado).
Mesmo com boa vontade o suficiente para aceitar a legitimidade de tal manifestação (desconsiderando os fatores políticos e enfatizando somente a reivindicação em si), para uma classe trabalhadora que por diversas razões (algumas óbvias e outras culturais) não detêm grande simpatia popular em sua causa, não só seria desrespeitoso como uma burrice colossal.
Imaginem a missa sendo celebrada, e de repente, uma passeata a interrompendo, para exigir do senador presente, aumento salarial... Seria lindo! Aposto que todos abraçariam a causa! Do fiel mais fervoroso ao turista festeiro, todo mundo compreenderia o quão oportuna era a ocasião para se falar em dinheiro e os professores sairiam com uma imagem ótima e um apoio maciço!
Fosse uma fábula, eu encerraria assim: Dá-se respeito a quem merece respeito. Entretanto, continuo apostando no bom senso dos verdadeiros interessados, mas não me surpreenderia se minha aposta fosse perdida. Em tempos do relativismo moral em alta e da ética distorcida, lamentavelmente seria "normal"...
Em relação ao termo "Dom", posto de forma irônica, como foi, trata-se simplesmente de uma expressão de tratamento, ao nível hierárquico por ele ocupado na organização em que atua. Assim como um Reitor é "Magnífico" ou um Juiz "Meritíssimo"... Respeito deve ser dado igualmente a quem o mereça, seja Dom ou Zé ou Mané... Já reconhecimento, é um pouco diferente. Não há, por exemplo, motivos para se reconhecer igualmente um mero estudante de biologia, a Darwin ou Mendel. Um dia, se o comum se igualar ao notável, também será lembrado de forma especial. Fora isso, não faz sentido algum.