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21 abril 2012

TV tagarela visita a Pinheiro Guimarães

Com ideologia mais politica do que artística, integrantes do projeto falam sobre a TV e as dificuldades da comunicação comunitária

A faculdade Pinheiro Guimarães recebeu ontem, dia 19, a visita de Augusto Pereira, um dos responsáveis pela TV Tagarela. Ele e sua equipe aceitaram o convite da professora Alba Lívia para conversar com os alunos sobre a TV de veiculação na Rocinha.Inicialmente, apresentaram alguns vídeos produzidos por eles, sobre a própria TV, a participação de um evento de cultura da comunidade, sobre o moto táxi realizado pela oficina de vídeo e um outro que eles fazem para a TV saúde.

Para aprofundar as discussões da disciplina de Comunicação Comunitária, a professora Alba, trouxe a teoria apreendida em sala de aula, para o debate com uma experiência de sucesso junto a TV Tagarela. De acordo com a professora, esta é uma grande forma de exercitar a profissão.Um veiculo que ajuda a P2292875melhorar a auto estima e mudar a estética da televisão brasileira para seus espectatores e não espectadores. Isso referente ao grande mestre o teatro do oprimido, Augusto Boal, que acreditava que todos os seres humanos são atores, por aturarem constantemente, e espectatores porque observam.

O grupo começou após a oficina de vídeo produzido para aproximadamente 20 alunos. Em 1997, eles queriam continuar exercitando e ai fundaram a TV. Está apresenta de forma política e não artística assuntos para debate junto à  população.São produzidos matérias de até 10 minutos para projeção no Largo do Boiadeiro, na Rocinha, seguida de atividades de debates para estimular a interação da comunidade.Tudo isso no espaço de tempo de até 40 minutos.Todos mês levavam um produção para as ruas. Eles procuram tematizar uma questão e completar a discussão na rua. Sem deixar cair no esquecimento.Afirmam sempre que:

- É preciso alimentar o debate.

Quanto perguntaram sobre o que achavam do quadro “Parceiros do RJ”, do jornalismo da Rede Globo, foram precisos e, sem rodeios, afirmaram que isso é uma forma de precarizar a mão de obra e consequentemente alicia-los para sua ideologia, uma vez que, a população anda é ressentida com o P2292880que a mídia sempre divulgava sobre a favela.Parece até que a comunidade nasceu após a ocupação do estado e chegam até ignorar suas história de décadas de crescimento.

“ Na época do tráfico não precisava pedir autorização para divulgar os vídeos. Queremos a presença do estado, mas havíamos aprendido a sobreviver com o traficantes. Só existe tráfico por causa da corrupção do policial.O fuzil hoje, apenas trocou de mão”, afirmou veemente Augusto Pereira. A professora Alba ainda ressaltou que a houve a troca de poder, mas mantiveram o autoritarismo, sem cidadania.

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