Sexta feira, dia da alegria do trabalhador.Aqui no Rio de Janeiro não podia ser diferente.Final de semana, chop, farra...até que ponto a alegria dura. A volta para casa torna-se um martírio. Na estação o clima tranquilo e as poucas pessoas que esperam a próxima composição do metrô não é motivo para festejar. Antes de estacionar e abrir a porta a sua frente o desespero toma-lhe conta.A primeira dúvida: como entrar?
Embarque nessa emoção.Nunca as palavras de uma propaganda soaram tão mal em minha mente. Entre trancos e barrancos, me apertei entre os muitos que estavam na mesma situação. Curiosamente a primeira coisa que me chamou atenção foi o mapa, que mostrava as estação que deveria percorrer. Nada menos que 11.
A medida que avançávamos no trajeto a sessão de que você nunca se sentira uma batata no pacote de Ruflles crescia. Em alguns momentos sentia meu corpo se posicionar na diagonal. As barras para apoio era com uma luz no fim do túnel, em um sonho, da qual jamais saberia que iria chegar até ela.Restavam então, pela minha estatura, segurar no teto da composição ou, como fazia alguns, nas pequenas frestas por onde saia o ar condicionado. Não era a melhor opção uma vez que seu dedos ficam tão frios quanto o nariz de seu cachorro.
Em alguns momentos, entre aqueles que eu já eleva meu nariz para encontrar o ar, pude perceber que alguns conseguir rir daquilo tudo e de um simples empurrão, quando em alguma estação alguns forçavam para adentrar. Outros jogam em seus celulares ou trocavam mensagem. Era ainda mais difícil permanecer respirando quando algum idoso tentava sair, todos se apertavam para que ele pudesse sair. Depois de observar tanta coisa descobri que não estava nem no meio do trajeto.
O desespero aumento quando percebi que teria que dar quatro passos em direção a porta de saída.Bomba! Não sei voar! Sem deixar de mencionar que meu corpo neste momento se estendia até minha mochila, que tinha um guarda roupa de final de semana lá dentro. Mas o fluxo da situação fez a sua parte e uma estação antes do desembarque deparei-me com a porta em minha frente.
Este é o transporte público de massa para a copa e as olimpíadas. Depois que de ser engolido, mastigado e vomitado contarei com foi no mesmo dia ser transportado por uma van.
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Há 6 anos
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