Personagem contracenam no meio do público - Foto: Divulgação |
O processo de discussão da realidade começa com o uso da Guerra como metáfora para o entendimento da atual realidade da Rocinha, fato que mudou com a chegada da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). A Guerra tornou- se opção pela herança histórica entre o conflito e surgimento de favelas já que os soldados que dela participaram não tiveram as casas prometidas e acabou criando a primeira favela do país. Para melhor contextualização, haverá uma cena da batalha, com efeitos de fumaça, lutas de espadas e jogos de luzes para representação deste conflito.
A Via Sacra da Rocinha é o trabalho de mais destaque da Cia. Teatral Roça Caçacultura, criada nos anos 90 para oferecer oportunidade a pessoas da comunidade para que tivesse uma aproximação maior com a manifestação cultural. Este ano, com patrocínio da LIGTH e da Secretaria de Estado de Cultura do Rio de Janeiro, através da lei de incentivo à Cultura, o teatro itinerante vai levar uma multidão para uma caminhada de 2,7 quilômetros. A produção é da TV Tagarela e o elenco, que durante três meses se prepara, é formado por moradores e estudantes da Cia Roça Caçacultura.
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