Para muitos é fácil entender a busca de um milhão e meio em um reality
show, descrito por alguns como: jogo.
Era para ser um jogo. A população
torce, vota, mas julga o “caráter” de cada candidato ao prêmio. Em cada
matéria, onde o “povo fala” sobre quem deve sair ou ficar, sempre julgam pela
falsidade. Como assim falsidade? Não é um jogo? Como um pode ser falso aos
olhos de um e não de outro, se os conhecemos no mesmo grau de afinidade?
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0dTUJDa68xj5y_8D9rOxI8UcB62B5xMRKEyTBpR0P0aSsP5cjlpIVIbQswOp3SHqdwK_LJEK7CEgj71gAFzqIq4HvaremXO6T-e5qQFUuYhQyB84x-ZyW9Rchf6CxasJPqn1_-4lLfEI/s1600/bbb.jpg)
O juízo de gosto nos faz julgar detalhes que deveria passar um pouco
mais despercebido. Por isso, o confinamento pode gerar um reconhecimento enorme
e alavancar sua vida. Pode também estragá-la, principalmente, daqueles que
precisam da imagem como ganha pão. É um jogo de apreciação de valores, caráter,
personalidade e simpatia. Nada de ser um grande jogador. Ao contrário,
demonstrar um bom jogador, fazer alianças, se proteger, articular, é visto com maus
olhos e corre o risco de sair cedo. O que dizer ainda das pessoas de
personalidade forte... Dificilmente ganharam o prêmio.
A porcentagem na saída não reflete simplesmente a impossibilidade de
ganhar o prêmio. Reflete a maneira como será visto nas ruas. Este é o pior
paredão. O julgamento popular pode ser constante. Sua imagem ficará atrelada os seus atos e não
ao seu jogo. Seria uma arte conseguir vencer este jogo? Talvez, sim. Jogar
discretamente e ainda conseguir a simpatia é tarefa difícil, que só grandes
artistas conseguiriam.
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