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21 março 2012

O BBB e o paredão do julgamento popular


Para muitos é fácil entender a busca de um milhão e meio em um reality show, descrito por alguns como: jogo.  Era para ser um jogo.  A população torce, vota, mas julga o “caráter” de cada candidato ao prêmio. Em cada matéria, onde o “povo fala” sobre quem deve sair ou ficar, sempre julgam pela falsidade. Como assim falsidade? Não é um jogo? Como um pode ser falso aos olhos de um e não de outro, se os conhecemos no mesmo grau de afinidade?
É quase uma analise filosófica. Todos vêem a mesma edição, acompanham os mesmo jogadores, mas quando perguntados quem fica ou quem sai a justificava não se pestaneja; é sempre por ser falso. A identificação com o perfil de cada participação gera simultaneamente a idéia de que não se gosta do outro pela falsidade. Mesmo nunca tendo sido falso e estando apenas jogando. Mas no jogo não caberia ser falso?
O juízo de gosto nos faz julgar detalhes que deveria passar um pouco mais despercebido. Por isso, o confinamento pode gerar um reconhecimento enorme e alavancar sua vida. Pode também estragá-la, principalmente, daqueles que precisam da imagem como ganha pão. É um jogo de apreciação de valores, caráter, personalidade e simpatia. Nada de ser um grande jogador. Ao contrário, demonstrar um bom jogador, fazer alianças, se proteger, articular, é visto com maus olhos e corre o risco de sair cedo. O que dizer ainda das pessoas de personalidade forte... Dificilmente ganharam o prêmio.
A porcentagem na saída não reflete simplesmente a impossibilidade de ganhar o prêmio. Reflete a maneira como será visto nas ruas. Este é o pior paredão. O julgamento popular pode ser constante.  Sua imagem ficará atrelada os seus atos e não ao seu jogo. Seria uma arte conseguir vencer este jogo? Talvez, sim. Jogar discretamente e ainda conseguir a simpatia é tarefa difícil, que só grandes artistas conseguiriam.

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